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ESG: Você sabe o que é?

Você sabe o que é o ESG e como ele pode contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa? Clique aqui e descubra!
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ESG: Você sabe o que é?

Você sabia que o ESG é sinônimo de sustentabilidade, responsabilidade social, governança e melhores práticas organizacionais?

Dentro de um mercado altamente competitivo, é essencial que as organizações se destaquem não somente na parte na financeira e estratégica, mas em suas ações como um todo.

Para saber mais sobre o tema, continue lendo o artigo até o final.

O que é ESG?

Antes de falarmos sobre o conceito de ESG, traçaremos um breve histórico conceitual, compreendendo como esse conceito evoluiu até chegar onde conhecemos.

Inclusive, Philip Kotler já defendia esse conceito há alguns, e em sua obra Marketing 3.0, ele afirma que as empresas devem se adaptar às novas necessidades e parâmetros dos clientes.

Nesse sentido, as organizações devem se organizar para atender às necessidades do cliente, mas também balancear a sua responsabilidade social e ambiental em relação aos seus lucros.

Ou seja: aqui ele deixa muito claro que uma organização deve ir muito além dos lucros e dos ganhos, ajudando a construir espaços mais justos e contribuindo para o desenvolvimento social.

Perceba que esse conceito está diretamente relacionado com o conceito de ESG, que diz respeito a um investimento ético, sustentável e que tenha impacto positivo tanto na sociedade quanto no meio ambiente.

Trazendo para a prática, o ESG aponta as propostas e estratégias utilizadas para minimizar os impactos das ações organizacionais no meio ambiente e na sociedade, buscando compreender como as empresas estão contribuindo para o mundo como um todo.

Por isso, é importante lembrar que apenas os lucros e processos organizacionais de alta qualidade e tecnologia não são tudo dentro de uma empresa.

Assim, os resultados práticos que elas trazem, e como eles podem contribuir para a construção de espaços mais justos e melhores também são importantes para os investidores e para o mercado financeiro.

Pilares do ESG

Sendo assim, a sigla provém do inglês Environmental, social and governance, que traduzido significa ambiental, social e governança, e está relacionado às práticas ambientais, sociais e de governança organizacional. 

Dessa forma, cada letra da sigla referem-se às práticas específicas, sendo elas:

  • Environmental diz respeito às práticas de conservação do meio ambiente, preocupando-se com temas como poluição do ar e da água, aquecimento global, níveis de emissão de carbono, eficiência energética, biodiversidade, dentre outras.
  • Social diz respeito às práticas voltadas para as pessoas, incluindo a satisfação dos clientes, segurança de dados, engajamento e diversidade na equipe, relacionamento com a comunidade e preocupação com os direitos humanos.
  • Governance diz respeito às práticas voltadas para a gestão organizacional, incluindo auditorias, composição de conselhos administrativos, condutas corporativas, dentre outras ações.

A partir dessas práticas, a organização deve se perguntar qual o seu propósito e como ela contribui para o desenvolvimento social e para a construção de um mundo melhor.

Além disso, também é importante avaliar como está a relação com os clientes, fornecedores e com a sociedade, construindo uma cadeia produtiva e de stakeholders muito mais estratégica, transparente e objetiva.

Onde surgiu?

Sabendo o que significa o ESG, vamos falar sobre a sua origem e como ele surgiu e se ampliou no meio corporativo.

Nesse sentido, o ESG surgiu em meio ao mercado financeiro, como uma forma de mensurar a correlação entre o impacto das ações de sustentabilidade no resultado das empresas.

Sendo assim, o termo foi utilizado pela primeira vez no ano de 2004 pelo Principles for Responsable Investment (PRI), que é uma rede ligada à ONU, a qual trabalha com a avaliação e classificação de quais seriam os investimentos mais sustentáveis no mercado.

Além disso, a sigla também apareceu no relatório produzido pela ONU em 2005, denominado Who Cares Wins, onde cerca de 20 instituições financeiras mundiais reuniram-se para desenvolver projetos com pautas ambientais, sociais e de governança.

No relatório, foi possível perceber que esses aspectos são essenciais e impactam diretamente na percepção dos consumidores e no mercado financeiro, e a partir daqui, iniciou-se a busca pela construção de mercados mais sustentáveis.

Como aplicar em sua empresa?

Sabendo o que é o ESG e quais são os seus pilares, vamos te contar como aplicá-la em sua empresa, tornando-a muito mais competitiva.

Nesse sentido, listamos aqui 4 (quatro) passos para implantar os princípios de ESG em sua organização.

Participação da alta direção

O primeiro passo para construir uma mentalidade voltada para o ESG é fazer com que a alta direção participe de todo o processo e esteja engajada em tornar o conceito uma realidade.

Sendo assim, a alta direção deve fortalecer tanto o código de ética e as condutas internas quanto a comunicação clara e direta, esclarecendo a importância das mudanças que serão realizadas.

A partir dessas práticas, os colaboradores se sentirão muito mais seguros, e assim, participarão de maneira muito mais efetiva dos processos de mudanças, seja na política da empresa ou nas ações e condutas estabelecidas.

Defina responsáveis pela aplicação das práticas de ESG

Outro passo importante para a implementação é definir os responsáveis que irão conduzir o processo, tanto de aplicação quanto de monitoramento das ações.

Sendo assim, é importante que a sua organização consolide responsáveis por áreas como o compliance e governança corporativas, que são as áreas que realizam a gestão, revisão e o monitoramento das práticas de ESG.

Dessa forma, os programas de compliance serão responsáveis pela revisão das políticas internas, tal como a criação de procedimentos e atuação de cada departamento, alinhando os setores e atividades empresariais.

Análise de riscos e do perfil organizacional

Neste ponto, você e a sua organização devem realizar a análise do perfil organizacional, compreendo qual o porte da sua empresa, mercado em que atua, tal como a interação com os seus stakeholders, estrutura organizacional, dentre outros aspectos.

Compreender tudo isso irá lhe ajudar a avaliar o seu potencial organizacional, tal como os riscos que a sua empresa corre, e como eles podem impactar nas suas estratégias e nos seus lucros.

Monitoramento e melhoria contínua

Por último, mas não menos importante, é essencial contar com estratégias de monitoramento e melhoria contínua, que podem ser implementadas tanto pelas ferramentas organizacionais como o 5W2H e o ciclo PDCA.

Além disso, é importante monitorar as ações e seus indicadores de desempenho e qualidade, analisando onde é possível melhorar e onde intervir, tornando os processos e estratégias muito mais assertivas.

E claro, contar com um bom sistema de gestão também auxilia no processo de monitoramento e melhoria, já que por meio dele é possível ter uma visão muito mais estratégica e mais ampla da situação organizacional.

 

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